Preparada pela equipe da Revista de
História, lista indica sites e links interessantes para pesquisar na web
Museus do Rio
O objetivo é claro: estimular a sustentabilidade
local através da valorização da cultura, da memória e do patrimônio
arquitetônico do estado. Foi assim que começou o projeto Museus do Rio, que
agora conta com um portal cheio de informações, mapas detalhados de percursos,
novidades a respeito da vida cultural na Cidade Maravilhosa e no Grande Rio,
além do layout caprichado. No site www.museusdorio.com.br, a equipe divulga pesquisas e documentações impressas, fotográficas e audiovisuais em
percursos por todas as regiões do estado, do norte fluminense à Costa Verde. O
projeto abrange hoje espaços cada vez mais relevantes e pérolas ainda pouco
conhecidas, como o Museu Casa da Hera, em Vassouras, um exemplo de habitação
urbana de família rica no tempo dos barões do café no vale do Paraíba do Sul.
Influência
estrangeira em São Paulo
Documentos e fotos reveladores da influência
estrangeira em São Paulo foram disponibilizados recentemente no site http://estrangeiros.fau.usp.br,
por pesquisadores da USP. No portal“São Paulo, os estrangeiros e a construção
da cidade”, pesquisadores e curiosos podem conferir a transformação física, demográfica,
econômica, social e cultural ocorrida na cidade a partir do século XIX. O banco
de dados disponibiliza ainda artigos publicados em periódicos – como a Revista
de Cultura Anhembi, a Revista do Arquivo Municipal e a Revista Sociologia –
além de ter uma seção focada em bairros – como o Bexiga e o Bom Retiro – com
maior contingente de imigrantes.
História
dos serviços públicos no Rio de Janeiro
Ao se tornar capital do Brasil colonial, em 1763, o
Rio de Janeiro tinha 40 mil habitantes. Hoje, com mais de 6,3 milhões, a cidade
integra uma região metropolitana cuja população se aproxima dos 12 milhões. O
desenvolvimento urbano mudou muito a paisagem, morros desapareceram, edifícios
surgiram... O portal Casa do Rio de Janeiro (www.casadorio.com.br)
conta a história dos serviços públicos urbanos na cidade desde 1565. É
possível, por exemplo, passear virtualmente pelo Largo da Carioca, área central
da cidade de 1608 até 1999, e ver que, naquela região, havia uma lagoa onde
atualmente estão construídos altos edifícios. Na seção “Moradia carioca”, o
internauta tem a possibilidade de conhecer os diversos tipos de habitação que
existiram no Rio, inclusive as choupanas feitas de sapé que ocupavam a cidade
no século XVI. O projeto teve consultoria historiográfica de Silvia Patuzzi.
São Paulo antiga
Como toda grande cidade, São Paulo sofre constantes
transformações. Mas boa parte desse crescimento não vem acompanhada de
preservação. Pensando nisso, o projeto “São Paulo Antiga” se inspirou em
iniciativas como o “Lisboa Abandonada”, o “ForgottenNY” e o argentino
“BastadeDemoler” para conservar a história da selva de pedra por meio de
fotografias. A equipe e os colaboradores do site
www.saopauloantiga.com.br publicam arquivos fotográficos e iconográficos que registram
construções esquecidas da capital paulista, catalogando o acervo, como fizeram
alguns fotógrafos do passado, entre eles Militão Augusto de Azevedo, Guilherme
Gaensly e Aurélio Becherini.
Mais
memória da imigração
Um minucioso trabalho iniciado em 2011, coordenado pelo Arquivo Público do Estado de São
Paulo, resultou num banco de dados de acesso público sobre a “Memória da
Imigração” no Brasil. O projeto integra o acervo digital do Museu da Imigração
e documentos originais pertencentes ao Arquivo Público. No total, são mais de
250.000 imagens disponíveis para consulta e download gratuito, em uma ferramenta que reconstitui fragmentos da história
paulista e brasileira, disponíveis no site www.museudaimigracao.org.br/acervodigital.
E os interessados têm a possibilidade de fazer buscas com base em diferentes
parâmetros, com resultados organizados por critérios como cartas de chamada,
cartografia, iconografia e jornais.
O bom e velho Google lançou mais uma novidade,
desta vez para quem gosta de museus. Trata-se do website www.googleartproject.com,
onde os adoradores das artes podem fazer um passeio virtual pelos principais
museus e galerias do mundo com alguns cliques. O projeto é uma expansão de um
serviço de mapeamento de museus que faz parte do GoogleMaps. Se antes o público
conseguia ter acesso às plantas dos prédios, agora pode ver o que tem dentro
deles, de pinturas a esculturas. O projeto é ambicioso e já conta com obras de
arte de mais de 150 museus do mundo, incluindo dois brasileiros: o Museu de
Arte Moderna e a Pinacoteca do Estado, ambos de São Paulo.
Diários oficiais na internet
É no documento antigo que começa a pesquisa
histórica, mas por que não usar a tecnologia a seu favor? Na onda das
digitalizações, o sitewww.jusbrasil.com.br disponibiliza o acesso ao conteúdo integral dos Diários Oficiais dos estados, da União, da Justiça, do Supremo Tribunal Federal, do
Superior Tribunal de Justiça e de todos os tribunais regionais da federação.
Assim fica mais fácil para historiadores e curiosos analisar milhares de
edições, que cobrem praticamente todo o século XX.
Museus
do Brasil por dentro
Democratização do conhecimento. Este é o objetivo
do projeto “Conhecendo museus”, obra audiovisual que mostra em detalhes os
principais museus do Brasil. Os episódios, com 25 minutos de duração, retratam
instituições de todo o país, expondo seus acervos e contando a história de cada
peça. Os documentários inéditos são exibidos pela TV Brasil/EBC e pela TV
Escola/MEC, mas podem ser vistos a qualquer hora no site www.conhecendomuseus.com.br.
Os programas transmitem conhecimento de maneira leve, lúdica e atraente, sem
descuidar do caráter informativo.
Exposição
virtual
Em 1962, o jornalista Guilherme de Almeida lançou Cosmópolis, livro que reúne uma série de
oito reportagens publicadas no jornal O Estado de S. Paulo em 1929. Trata-se de um apanhado sobre o cotidiano de bairros
formados por imigrantes na capital paulista. Agora, meio século depois, o Museu
da Imigração faz a exposição virtual interativa “Cosmopaulistanos: as pessoas,
os caminhos, a cidade”. A mostra é um convite para que internautas ajudem a
“atualizar” a obra de Almeida. Ao acessar o site www.museudaimigracao.org.br/cosmopaulistano,
o visitante poderá clicar sobre cada um dos 96 bairros que compõem o mapa
virtual de São Paulo e acrescentar histórias por meio do upload de fotos, vídeos e textos, ajudando a construir uma espécie de
memória coletiva da cidade.
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